quinta-feira, 30 de julho de 2020

Cosanpa faz a recomposição de trechos em Belém seguindo o cronograma da obra

Por semana, cerca de 20 toneladas de asfalto são utilizados para executar a recomposição

Uma das etapas da obra de substituição de redes da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) é a recomposição dos trechos que receberam intervenções nas redes de distribuição de água. Esse tipo de serviço é feito de

Cronograma feito em 2019 estabelece recomposição de trechos

forma provisória ou definitiva conforme cada caso requer. A recomposição é uma etapa sequencial da obra que já consta no cronograma feito em 2019, antes do início dos trabalhos.

“As recomposições provisórias são aplicadas em locais onde a Cosanpa ainda não concluiu todas as etapas da obra naquele trecho. No momento que fazemos a implantação da rede em PEAD, por método não-destrutivo, é preciso fazer a união das redes, sejam de duas redes novas, ou de uma rede PEAD com a rede já existente; essa junção chamamos de ponto de interligação. Em ambos os casos, fazemos recomposição provisória após a implantação das redes, que é a primeira etapa da obra”, explicou a engenheira responsável pela obra, Tatiana Costa.

As etapas da obra são: escavação para implantação da rede; execução das soldas de eletrofusão para conectar os trechos implantados; e as interligações das redes. Após esse processo é feita a recomposição definitiva dos pontos.

Equipes trabalham em diferentes pontos da capital paraenseFoto: Ascom / Cosanpa

Equipes trabalham em diferentes pontos da capital paraense

“No momento em que fazemos as conexões através das soldas e as interligações de rede, aquele trecho fica liberado para recomposição definitiva. Se o buraco para implantação da rede foi feito na calçada, será aplicado o concreto para recomposição definitiva, se for em uma via de trânsito será feito o asfalto. A recomposição provisória pode ser aplicada em todas as etapas, como forma de medida de segurança, seja na calçada ou na via de trânsito. As recomposições definitivas são aplicadas conforme previsto no cronograma para aquele ponto”, completou a engenheira da Cosanpa.

A obra de substituição de redes visa trocar a rede de cimento amianto por Polietileno de Alta Densidade (PEAD), material mais resistente e eficiente. Por semana, cerca de 20 toneladas de asfalto são utilizados para executar a recomposição. Três vezes por semana, a empresa contratada pela Cosanpa faz as devidas recomposições.

Pontos - Na quarta-feira (29), foram feitas recomposições asfálticas em várias vias que passaram pela etapa da interligação de rede na última terça-feira (28), como: avenida Governador José Malcher, avenida José Bonifácio, travessa Barão do Triunfo, avenida João Paulo II, avenida Ceará, rua Boaventura da Silva, avenida Visconde de Souza Franco, rua Municipalidade, rua Jerônimo Pimentel, travessa Dom Romualdo Coelho, travessa Antônio Baena, travessa Curuzu, passagem Independência, travessa Soares Carneiro e travessa das Mercedes.

Três vezes por semana, a empresa contratada pela Cosanpa faz as devidas recomposiçõesFoto: Ascom / Cosanpa


Três vezes por semana, a empresa contratada pela Cosanpa faz as
devidas recomposições

Nesta quinta-feira (30), estão programadas as recomposições de calçadas nos seguintes trechos: travessa das Mercedes com a avenida Rômulo Maiorana, travessa Antônio Baena com a Almirante Barroso, travessa Curuzu com a avenida Rômulo Maiorana, travessa das Mercedes com avenida José Bonifácio e travessa Antônio Baena com a avenida Rômulo Maiorana.

A obra de substituição de redes teve início no segundo semestre de 2019, e vai contemplar mais de 20 bairros de Belém, com a troca de cerca de 180km de rede. Um investimento de R$ 250 milhões que vai beneficiar mais de 800 mil habitantes da capital. A previsão de conclusão total da obra é para 2021.

terça-feira, 14 de julho de 2020

Impulsionada pelo MCMV, incorporação avança durante a pandemia

Resultado compensou desempenho negativo do segmento de Médio e Alto Padrão, o mais afetado pelas medidas restritivas nos grandes centros urbanos



Segundo informações compartilhadas por empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), os lançamentos somaram 3.632 unidades em abril, colaborando para um total de 18.410 imóveis lançados no trimestre móvel encerrado nesse mês (volume que corresponde a um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2019) e 112.695, nos últimos 12 meses (aumento de 9,9% frente ao registrado nos 12 meses anteriores).

Já as vendas de imóveis novos somaram 8.836 unidades em abril, totalizando 29.202 unidades comercializadas nos últimos 3 meses (o que representa um avanço de 6,7% frente ao mesmo período de 2019) e 118.098 nos últimos 12 meses (alta de 2,4% em relação ao período anterior).

A sustentação de resultados positivos pela incorporação, a despeito da travessia de um período crítico da pandemia da Covid-19, pode ser atribuída ao desempenho excepcional dos empreendimentos relacionados ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), cujos lançamentos e vendas cresceram, respectivamente, 10,5% e 20,3% no último trimestre móvel encerrado em abril.

A esse respeito, vale explicitar que os impactos econômicos negativos da pandemia (decorrentes das regras de distanciamento social e da interrupção parcial ou integral de serviços consideradas não essenciais) se distribuíram de forma heterogênea entre as regiões e setores econômicos, afetando de forma mais intensa o desenvolvimento de atividades imobiliárias nos grandes centros urbanos.

Não por acaso, como essas praças concentram a maior parte dos empreendimentos de Médio e Alto Padrão (MAP), esse segmento apresentou, nos últimos 3 meses, queda de 18,0% no número de lançamentos e de 24,7%, no volume comercializado.

Todavia, tendo em vista a prevalência de imóveis relacionados ao segmento MCMV nos Indicadores Abrainc-Fipe (respondendo por 81,3% dos lançamentos e por 72,9% das vendas realizadas nos últimos 12 meses), os números negativos observados no segmento MAP puderam ser mais que compensados no cômputo total dessas variáveis.

Outros resultados dos Indicadores Abrainc-Fipe que merecem ser ressaltados e também podem ser relacionados ao momento crítico da pandemia incluem a queda no número de unidades entregues (-18,3%) e de unidades distratadas (-7,4%) no horizonte temporal recente, colaborando para um aumento da oferta disponível ao final de abril.

Segundo a Associação, com a retomada controlada das atividades econômicas nos grandes centros urbanos a partir de maio, a expectativa é que o segmento de MAP e o mercado em geral possam recuperar paulatinamente o dinamismo observado até a chegada da pandemia no país, valendo-se, para tanto, de mudanças importantes observadas no âmbito do cenário macroeconômico, como cortes na taxa básica de juros, pacotes e estímulos econômicos, injeção de liquidez no mercado e outras ações contracíclicas.

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