quarta-feira, 11 de maio de 2016

Obras e serviços



Obra de integração do Rio São Francisco chega a 86,3% de conclusão.
Construção recebeu R$ 3,2 bilhões de investimento entre 2014 e 2015. Conclusão é prometida para dezembro deste ano
Luísa Cortés, do Portal PINIweb
10/Maio/2016

Segundo o Ministério da Integração Social do Governo Federal, as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) alcançaram, em abril, 86,3% de conclusão. O projeto, no qual foram investidos R$ 1,4 bilhão em 2014 e R$ 1,8 bilhão em 2015, tem 477 km de extensão em dois eixos (Leste e Norte) e promete trazer água aos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A entrega é prevista para dezembro.

Obra de integração do Rio São Francisco chega a 86,3% de conclusão.
EBI1 - Cabrobó/PE
Divulgação: Ministério da Integração Nacional


Dos 325 km de canais, 265 encontram-se finalizados - 139 no Eixo Leste e 126 no Norte. Dos 27 reservatórios do projeto, 15 estão prontos e oito estão em fase final (com mais de 95% de conclusão). Os outros quatro reservatórios estão em fase de construção. Sobre os aquedutos, 11 dos 13 estão prontos e os outros dois estão em fase de conclusão (índice de execução entre 70% e 95%). Quanto aos túneis, dos seus 23 km, quase 22 encontram-se prontos. Um deles, o Cuncas 1, é o maior da América Latina para transporte de água.

A segunda estação de bombeamento (EBI-2) do Eixo Norte está em frase de testes e outras três foram entregues nos últimos dois anos: EBV-1 e EBV-2, do Eixo Leste, e a EBI-1, do Eixo Norte. São nove no total. Duas estão no processo de montagem dos equipamentos e as outras três em construção.

A previsão do governo é de que a obra beneficie, além das áreas urbanas dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, 78 mil habitantes de 294 comunidades rurais próximas aos canais. Das comunidades, 12 quilombolas, 23 indígenas e nove assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Ainda segundo o governo, das 18 Vilas Produtivas Rurais (VPRs) construída para o reassentamento dos moradores que viviam na área de implantação das estruturas, 16 estão habitadas. São 623 famílias de Pernambuco, Ceará e Paraíba. As demais vilas estão prometidas para esse semestre.

Sistemas racionais de consumo de água esbarram na falta de normas técnicas
Por Circe Bonatelli
Edição 178 - Maio/2016

 
 




O uso inteligente de água nos prédios residenciais - como os sistemas para reúso das águas cinzas e aproveitamento das chuvas - tem potencial para reduzir a conta dos condomínios. Mas, embora as soluções sejam promissoras, ainda estão longe de se tornarem uma realidade nos edifícios em lançamento. A carência de normas técnicas para implantação e operação dos sistemas espanta a maioria dos empreendedores, que prefere não se expor a eventuais riscos sanitários. Além disso, a inclusão desses sistemas nos projetos gera custo extra, mas não representa, necessariamente, um fator capaz de impulsionar as vendas. 

Algumas empresas de construção e incorporação imobiliária, como Tarjab e Trisul, em São Paulo, e o Grupo Toctao, em Goiânia, decidiram dar os primeiros passos na área. 'A escolha por esses sistemas tem dois focos: o primeiro é oferecer produtos de boa qualidade, enquanto o segundo é comercial', explica o gerente de produção da Tarjab, Bruno Freire. Ele admite, porém, que ainda não foi possível mensurar o retorno na comercialização, pois as iniciativas são relativamente novas, e as prioridades dos clientes, difusas. 'Não sei mensurar o quanto isso ajudou na venda, de fato. A crise hídrica despertou mais interesse das pessoas. Mas, em seguida, veio a crise financeira, e a preocupação geral se voltou para o preço', complementa Freire (veja mais no debate da próxima página). 

Um dos sistemas com maior potencial de expansão é o reúso de águas cinzas, que tem esse nome porque capta a água proveniente de chuveiros, lavatórios e máquinas de lavar, com coloração acinzentada. O sistema requer uma rede hidráulica independente, por onde os líquidos são encaminhados para uma estação de tratamento dentro do próprio condomínio. Dali, são destinados para fins não potáveis, como descarga de vasos sanitários, lavagem de pisos e irrigação de jardins. A manutenção do sistema e o monitoramento da qualidade da água dependem de uma empresa especializada.

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