segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Energia do Sol



Multinacional espanhola deve investir R$ 3,4 bilhões em energia solar em Minas Gerais
Projeto inclui a construção de quatros usinas fotovoltaicas; uma delas será a maior da América Latina
Luísa Cortés, do Portal PINIweb









A multinacional espanhola Solatio Energia vai investir cerca de R$ 3,4 bilhões na produção de energia solar em Minas Gerais. A empresa promete, com o apoio do Governo do Estado, instalar quatro plantas de geração de energia fotovoltaica, sendo que a de Pirapora, no norte do estado, deverá ser a maior da América Latina e terceira maior do mundo. As outras serão implantadas em Guimarânia (Alto Parnaíba), Vazante e Paracatu (Noroeste do estado).

Segundo o presidente da empresa, Pedro Vaquer, a escolha de Minas Gerais para abrigar as usinas dá-se à localização das áreas, ao potencial de radiação solar e à infraestrutura elétrica. Juntas, as usinas devem ter cerca de 650 MW de energia instalada - 20% de toda a energia solar contratada pela empresa no Brasil. Elas terão capacidade de produzir cerca de 1,5 milhão de MW/h por ano de energia.

Altamir Rôso, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), pronunciou-se sobre as medidas: "Além de investir na diversificação da matriz energética de Minas Gerais, o aporte também trará para o estado uma significativa geração de empregos, contribuindo para o estímulo da economia local num momento tão fundamental", afirmou. Os empreendimentos deverão gerar aproximadamente 3 mil empregos diretos e mais 500 quando entrar em operação. A usina de Pirapora tem previsão de funcionamento para agosto de 2017, enquanto as demais, para novembro de 2018.

A Usina de Pirapora

A planta de Pirapora é considerada uma megausina de geração de energia solar, com potência instalada de 297 megawatts. O projeto contará com investimentos da Solatio e da Canadian Solar no valor de R$ 1,6 bilhão e, na fase de construção, deve abrir cerca de 2 mil postos de trabalho. Quando entrar em operação, deve gerar 150 empregos.

Financiamento
A Sede também informou que estuda a viabilização, junto com instituições financeiras, de linhas de financiamento para a instalação de placas fotovoltaicas em empresas e órgãos públicos. Além disso, o governo deve criar medidas para que as fábricas dessas placas sejam instaladas no estado, o que geraria mais negócios e empregos. Com isso, o preço de instalação deve ser reduzido, e o uso de energia solar fotovoltaica, popularizado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Dinheiro para habitação no Brasil



Caixa deve disponibilizar R$ 81 bilhões para crédito habitacional em 2016
Banco pretende destinar 52% desses recursos para a comercialização e 48% à produção de imóveis
Luísa Cortés, do Portal PINIweb
22/Fevereiro/2016












 


A Caixa Econômica Federal deverá disponibilizar R$ 81 bilhões para o crédito habitacional em 2016, dos quais R$ 18 bilhões para a faixa de mercado, e continuará buscando recursos adicionais para esses financiamentos. O anúncio foi feito pelo vice-presidente da Habitação do banco, Nelson Antonio de Souza, no último dia 18 de fevereiro, durante reunião com o Comitê de Habitação Popular do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Souza ainda informou que 61% dos financiamentos imobiliários em 2015 destinaram-se à comercialização, enquanto 39% à produção. Em 2016, a intenção é destinar 52% para a comercialização e 48% para a produção.

O vice-presidente da Caixa ainda apontou duas preocupações do banco: a evasão de depósitos em Poupança (-R$ 53 bilhões em 2015 e -R$ 12 bilhões em janeiro) e o aumento da taxa de inadimplência do crédito imobiliário (de 1,97% em dezembro de 2015 contra 1,47% no mesmo mês do ano anterior). Já os recursos do FGTS têm aumentado (+ R$ 18,4 bilhões em 2014 e +R$ 14,4 bilhões em 2015). Ainda afirmou que 2/3 da carteira de crédito da instituição financeira.

Na ocasião, Ronaldo Cury, vice-presidente de Habitação Popular do SindusCon-SP, ainda manifestou a sua preocupação em relação às questões ainda pendentes na definição das diretrizes para a faixa 1,5 da terceira fase do Minha Casa Minha Vida (MCMV 3). Ele propôs que ela contemple moradias de no mínimo dois dormitórios, a elevação do limite do Regime Especial de Tributação (para R$ 135 mil por unidade habitacional em São Paulo, por exemplo) e que se deixe a organização da demanda ao mercado ou, alternativamente, primeiro à prefeitura e, depois de um determinado prazo, ao mercado.

Também foi manifestada pelo vice-presidente do SindusCon-SP a expectativa de que o governo não corte parte dos R$ 16 bilhões reservados no Orçamento do Ministério das Cidades para a habitação em 2016 e a esperança de que haja maior divulgação prévia dos Feirões da Caixa.

Cury ainda afirmou que a faixa 1,5 será muito importante porque está difícil enquadrar candidatos a adquirentes nos empreendimentos térreo + quatro pavimentos no estado de São Paulo. Além disso, solicitou a correção de problemas de consistência e estabilidade no sistema para simulações na regra antiga do faixa 2, que atende os candidatos na atual fase de transição.

Em resposta, o vice-presidente da Caixa assegurou que todas as definições pendentes da fase 3 serão discutidas previamente com a indústria da construção. O superintendente Henrique Marra afirmou que a Caixa assinaria no mesmo dia a re-ratificação do convênio com a agência Casa Paulista.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Grandes Obras da Infraero



Contrato para construção de edifício-garagem no Aeroporto de Curitiba é o maior da história da Infraero
Com valor de R$ 345,8 milhões, concessão prevê implantação de prédio com 2,4 mil vagas e a de cobertura em 1,6 mil vagas externas
Luísa Cortés, do Portal PINIweb

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) fechou na última terça-feira (26) o maior contrato comercial de sua história. Ele é referente à construção e operação do edifício-garagem e estacionamento de veículos no Aeroporto Internacional de Curitiba/Afonso Pena, no Paraná.


O acordo de R$ 345,8 milhões com a empresa Pare Bem Administradora de Estacionamentos Ltda tem prazo de 25 anos. A próxima etapa do processo de licitação é de análise técnica da proposta da empresa, que ofertou o maior lance.

O projeto prevê a construção de um edifício-garagem em uma área de 80,3 mil m², com três pavimentos, altura máxima de 33,9 mil metros e, pelo menos, 2,4 mil vagas. Haverá, também, cobertura em 1,6 mil vagas externas e melhorias na sinalização do estacionamento.

O vencedor do processo terá 24 meses para a elaboração e aprovação dos projetos das novas instalações, bem como para a execução da obra, contados a partir da assinatura do contrato.

Com a concessão, o aeroporto passará de 2,1 mil vagas para pelo menos 3,7 mil. O diretor comercial da empresa, André Luís Marques de Barros avaliou o projeto. "O objetivo da Infraero é expandir o estacionamento existente, acompanhando a ampliação do terminal de passageiros e o crescimento da demanda".

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