sábado, 20 de maio de 2017

Parcerias Público Privadas, excelente opção de negócio



PPP para construção de 55 escolas em Minas Gerais entra em consulta pública
Empresas vencedoras serão responsáveis pela execução das obras e pela prestação de serviços não-pedagógicos nas unidades de educação
Gabrielle Vaz, do Portal PINIweb
18/Maio/2017

O Governo de Minas Gerais colocou em consulta pública o projeto da Secretaria de Estado da Educação (SEE) que pretende construir 55 novas escolas por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP). A proposta começou a ser discutida em dezembro de 2015 e passou por Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) em fevereiro de 2017.



No PMI, diversas empresas se inscreveram como Andrade Gutierrez Engenharia S/A; Barbosa Mello Participações e Investimentos S/A; Concremat Engenharia e Tecnologia S/A; Construtora Calper Ltda.; Construtora Cowan S/A; e Construtora Norberto Odebrecht S/A.

Separado em quatro lotes de escolas, a concessão administrativa terá um contrato vigente por 30 anos que, durante o período, será responsável pela execução das obras de implantação e pela prestação de serviços não-pedagógicos de operação e manutenção de diversas escolas de ensino da rede pública estadual.

“A ideia é de um modelo de escola que preserve sua identidade visual e espacial, independente da geografia do terreno em que for construída. Um prédio cuja arquitetura atenda às necessidades tanto da educação, quanto das comunidades em seu entorno”, comenta o assessor da SEE, arquiteto Marcelo Amorim.

Será realizada também uma Auditoria Pública no dia 31 de maio no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) com intuito de apresentar e discutir a licitação pública e a contratação de PPP na modalidade de concessão administrativa.
As sugestões para a consulta pública podem ser recebidas até dia 9 de junho. Veja mais informações clicando aqui.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Tecnologia para construção





Parede-diafragma


Confira todas as etapas de construção desse tipo de tecnologia para contenção de taludes

Reportagem: Giovanny Gerolla
Edição 57 - Março/2013

Paredes-diafragma são uma tecnologia de contenção de solos normalmente associada a tirantes. No entanto, nem sempre as condições de resistência do solo e de recuo de terreno em relação a construções vizinhas permite o uso de tirantes. 

Ainda assim, essa tecnologia pode ser viável, conforme explica o engenheiro Fadi Tanios El Khouri Hanna, da Sages Engenharia. "Escavamos o solo até encontrar rocha ou solo firme, onde o travamento das paredes é feito. Depois, isolamos o buraco escavado com chapas-espelho metálicas e concretamos, retirando as chapas à medida que se dá a cura do concreto."



 
Passo 1
As ferragens são preparadas em lamelas, neste caso com 2,5 m de largura. Prontas, devem ser armazenadas de modo que não fiquem sujas de terra ou lama.






          
 
Passo 2
Em todo o perímetro, canaletasguia ajudam a orientar a escavação com clamshell. Elas são formadas neste caso por duas vigas de concreto armado com 1,10 m de altura, paralelas e distantes 43 cm entre si. Ao final do processo, elas são destruídas.



Passo 3
A escavação é feita com o guindaste clamshell. Neste caso, a profundidade atingida é de 12 m. As aberturas são feitas a cada 2,5 m, onde as lamelas metálicas serão inseridas. A lama retirada é depositada até secar e, depois, é levada para fora do canteiro.



Passo 4
As lamelas metálicas são içadas por guindaste e inseridas nos pontos escavados.


Passo 5
Nas alças das armaduras são passadas travas de segurança que as mantêm suspensas 20 cm em relação ao fundo do buraco escavado para que o metal não toque a terra.

 
 
Passo 6
O tubo por onde a paredediafragma será concretada é içado pelo guindaste e direcionado para o ponto central da armadura. Ele deve atingir o ponto mais profundo da escavação, uma vez que a concretagem acontece de baixo para cima.



Passo 7
Quando um único tubo não é suficiente para atingir a profundidade, um segundo é içado e rosqueado ao que já foi inserido no buraco.

 
 
Passo 8
O bocal do tubo é deixado pronto para receber o funil por onde a betoneira despejará o concreto.




Passo 9
Chapas-junta são inseridas nas laterais de cada armadura, separando umas das outras.


Passo 10
Ao mesmo tempo, a bomba por onde circula lama bentonítica é ajustada para sugar o material expelido no fundo do buraco à medida que a concretagem avança.

 
 DICA                                                                                             

Dois silos de lama bentonítica utilizada para evitar desbarrancamentos e selar os poros do solo e um de água fazem a mistura que é enviada para os buracos, e recebem a lama que sai de lá após a concretagem. O transporte é feito por bombas.
Passo 11
O concreto é despejado pelo funil, passando pelo tubo até chegar à sua extemidade, onde ocorre a expulsão de uma bola que ali havia para evitar o acesso de lama bentonítica ao interior do tubo. A parede-diafragma é executada, então, em toda a sua profundidade.



Passo 12
Depois de curado o concreto, prepara-se o coroamento das paredes-diafragma. O primeiro passo é limpar a lama que se acumulou sobre a superfície.


Passo 13
O chamado concreto "podre" é retirado com um martelete. Nesse momento são afastadas as canaletas-guia, que orientaram as escavações.



Passo 14
São instalados os painéis de madeira que servirão de fôrma às vigas de coroamento da parede-diafragma. Depois de concretadas e curadas, essas vigas darão apoio à laje do piso térreo do edifício em construção.


Passo 15
Por fim, toda a lama previamente escavada é retirada do canteiro de obras por caminhões.

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